Dez prisões e o cumprimento de 23 mandados de busca e apreensão. Este foi o resultado da Operação Purgato – limpeza, em latim -, que investiga o tráfico de drogas, furtos, roubos e venda de armas. Na casa de um policial militar de Imbituba foram apreendidos 225 projéteis. A filha dele e o enteado estão entre os presos.
A operação, realizada por pouco mais de 100 policiais civis coordenados pela Diretoria de Investigações Criminais (Deic), teve início na madrugada de ontem. O primeiro a ser preso foi o suposto líder da quadrilha acusada de tráfico, roubos e venda de armas desde a região de Imbituba até Florianópolis. Ele foi capturado em um posto de combustíveis na Praia do Sonho, em Palhoça.
Todas as outras nove prisões ocorreram em Garopaba e Imbituba, incluindo a da filha do policial, que é acusada de tráfico, e a do enteado. Já na casa do militar foi cumprido o mandado de busca e apreensão, que resultou nos 225 projéteis de calibre 38, 32 e 380mm apreendidos. “Ele é suspeito de comercializar armas para a quadrilha. O fato de o policial ter munição em casa não configura um crime, mas a procedência das balas será investigada. Por enquanto, o policial segue em liberdade”, afirma o diretor da Deic, Laurito Akira Sato.
Durante toda a operação foram apreendidos cerca de R$ 5 mil, celulares, máquinas fotográficas, televisores, documentos, uma máquina de choque, uma chave mixa, um revólver calibre 32, uma espingarda calibre 22 e uma espingarda de pressão.
Segundo o delegado que coordenou a ação, Anselmo Cruz, o inquérito que resultou nos mandados foi instaurado em Imbituba, mas acabou tomando grandes proporções e foi encaminhado para a Deic há uma semana. As prisões auxiliaram a polícia na busca por mais provas dos crimes.
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Fonte e foto: Diário do Sul
Edição: ALO
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