
Ainda segundo Custódio, após a primeira etapa de realização de obras que possibilitarão a reabertura das partes não afetadas pelo incêndio, o foco estará na restauração do patrimônio histórico cultural. Cerca de 80% dos trabalhadores já terão retornado ao Mercado neste período. Ele disse que, para viabilizar o funcionamento do Mercado, falta só executar uma proteção, com redes e tapumes, para impedir a queda de materiais sobre o térreo.
O arquiteto destacou que, pelo fato de o Mercado se tratar de um monumento de importância inquestionável para a cidade, a recuperação assume significado sobretudo cultural. O Compahc se reúne na segunda com o intuito de embasar as decisões a serem tomadas quanto à contratação das empresas que vão executar as obras necessárias para a restauração do Mercado.
Além dos conselheiros do Compahc, também participaram da visita a superintendente substituta do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) Ana Maria Beltrami, e o diretor do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico do Estado Eduardo Hahn.
E os culpados?
As autoridades se mobilizaram, falaram, buscaram recursos, apareceram na mídia se dizendo estarrecidas com o que ocorreu ao Mercado Público da capital. Governo municipal, estadual e federal não pouparam palavras. Por enquanto só palavras. Vão deixar tudo para o "ANO ELEITORAL", 2014.
O que a população espera são ações objetivas para a retomada do Mercado Público. Principalmente no que diz respeito as causas e os culpados pela tragédia. Esperamos que não culpem os trabalhadores do local, e nós usuários e amantes do nosso Mercado Público.
Mas como sempre, o que me parece, não vai dar em nada. O que tenho a certeza é de que todos vão querer tirar dividendos políticos deste fato lamentável, infelizmente.
E nós não podemos compactuar com toda esta bandalheira. Queremos o "MERCADO PÚBLICO" de volta na plenitude o mais rápido possível, com os culpados responsabilizados.
Fonte: Correio do Povo
Foto: pop.com.br
Edição: ALO
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