Segundo dados da Empresa Pública de Transporte e Circulação, a EPTC, a cada 31 h um ciclista é atropelado em Porto Alegre. Eu posso falar de carteirinha pois ando de bike desde a minha infância na cidade e sobrevivi até hoje, apesar de alguns perrengues no trânsito.
Sobre os números eu faço parte das estatísticas, pois em janeiro deste ano, fui abalroado por uma moto na esquina da rua Lima e Silva com a República, as 7h da manhã. Eu ia na contra mão pela calçada e fui aproveitar o sinal para atravessar, mas abriu e a moto saiu de trás de um táxi sem me ver e aconteceu. A bike da milha filha ficou com a frente destruída, eu estou até agora sem caminhar direito, me recuperando do joelho esquerdo, pois cai e torci muito forte, causando danos ao ligamento posterior.
De lá para cá, sem bike, não por medo mas por ter que cuidar do joelho. Não tenho condições e não vou operar agora, então o jeito é conviver com a dor e um pouco de insegurança.
O que tenho visto é um esforço da prefeitura municipal em dotar a cidade com ciclovias, ou algo assim. Mas o percentual de equipamentos destinados aos ciclistas é pequeno, 0,43%, perto da malha viária da capital que é de 2.700 km. A intenção do governo é chegar a 1,79% até a copa, Vamos esperar. Enquanto isso, prudência aos dois lados.
Fonte e imagem: Metro
Edição:: ALO
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