Hoje, 20 de setembro de 2010, comemora-se os 175 anos da Revolução Farroupilha no Rio Grande do Sul. Seus ideais e ensinamentos de liberdade colaboraram para o exercício da democracia em todo o Brasil.
Nossa saudação fraterna aos gaúchos e gaúchas do sul, do norte, de leste e de oeste moradores ou não de Garopaba, lembrando que somos todos irmãos brsileiros na busca diária pela igualdade e pela união para alcançar objetivos comuns.
Leia um pequeno histórico sobre a revolução, extraído da Wikipédia:
No ano de 1835 os ânimos políticos estavam exaltados. O descontentamento de estancieiros, liberais, industriais do charque, e militares locais promoviam reuniões em casas de particulares, destacando-se a figura de Bento Gonçalves. Naquele ano foi nomeado como presidente da Província Antônio Rodrigues Fernandes Braga, chegara ao posto pela indicação de Bento Gonçalves e, apesar de ser rio-grandense, passara tanto tempo servindo o Império na Europa e nos Estados Unidos, logo após seus estudos em Coimbra, que não tinha laços suficientemente sólidos estabelecidos no Rio Grande. [18] Fernandes Braga, apesar de inicialmente ter agradado aos liberais, logo entrou em atrito. Na sessão inaugural da Assembleia Provincial, perante uma plateia majoritariamente hostil acusou os liberais extremados de planejarem separar o Rio Grande do Sul do Império e uni-lo ao Uruguai[19], mencionando Bento Gonçalves[14] e referindo-se também a Lavalleja e ao seu mentor, o indigno Padre Caldas[12]. Houveram protestos e contra-protestos em sessões seguidas, Fernandes Braga ainda tentou corrigir-se e apaziguar os ânimos, mas já era tarde demais.[14]
Na noite de 18 de setembro de 1835, em uma reunião onde estavam presentes José Mariano de Mattos, (um ferrenho separatista), Gomes Jardim (primo de Bento e futuro presidente da República Rio-Grandense), Vicente da Fontoura (farroupilha, mas anti-separatista), Pedro Boticário (fervoroso farroupilha), Paulino da Fontoura (irmão de Vicente, cuja morte seria imputada a Bento Gonçalves, estopim da crise na República), Antônio de Sousa Neto (imperialista e farroupilha, mas que simpatizava com os ideais republicanos) e Domingos José de Almeida (separatista e grande administrador da República), decidiu-se por unanimidade que dentro de dois dias, no dia 20 de setembro de 1835, tomariam militarmente Porto Alegre e destituiriam o presidente provincial Antônio Rodrigues Fernandes Braga.
Em várias cidades do interior as milícias foram alertadas para deflagrarem a revolta. Bento comandava uma tropa reunida em Pedras Brancas, hoje cidade de Guaíba.[14] Gomes Jardim e Onofre Pires comandavam os farroupilhas aquartelados, com cerca de 200 homens, no morro da Azenha[14], o atual cemitério São Miguel e Almas. Também mantinham, no dia 19 de setembro de 1835, um piquete com 30 homens nas imediações da ponte da Azenha[5], comandado por Manuel Vieira da Rocha, o cabo Rocha, que aguardava o amanhecer do dia 20 para investir, junto com o restante da tropa, contra os muros da vila. Porém Fernandes Braga ouvira alguns boatos e desconfiado, mandou uma partida de 9 homens sob o comando de José Gordilho de Barbuda Filho, o 2° visconde de Camamu, fazer um reconhecimento durante à noite. Descuidados e inexperientes, os guardas imperiais se deixaram notar e foram atacados pelo piquete republicano e fugiram, resultando 2 mortos e cinco feridos. Um dos feridos, o próprio visconde, sujo e ensanguentado alertou Fernandes Braga da revolta.[14] Eram 11 horas da noite de 19 de setembro de 1835.
ALO Imprensa
Fonte e Foto: Wikipédia
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