Uma ação civil pública por ato de improbidade administrativa foi proposta pelo Ministério Público de Santa Catarina, cuja apuração concluiu que Knaesel aproveitou-se de um incêndio ocorrido na Secretaria de Turismo (Santur) para, com dispensa de licitação, reformar o auditório do prédio e as dependências que ocupava junto com sua equipe de assessores.
O incêndio aconteceu em dezembro de 2007, e o processo de dispensa de licitação para contratar o reparo dos danos foi realizado em janeiro de 2008. Foi escolhida a empresa Kerberos Inovações Empresariais Ltda, de Florianópolis, pelo valor inicial de R$ 599.217,74, mais R$ 277.502,53 de um aditivo ao contrato, totalizando R$ 876.720,27. Por esse motivo, o Judiciário bloqueou parte dos bens do deputado, no valor de R$ 434.106,09.
O deputado estadual Gilmar Knaesel se diz surpreso com a decisão da Justiça, pois nem sabia que estava respondendo a ação proposta pelo Ministério Público.
— Mas estou muito tranquilo, porque todos cuidados legais foram tomados e os procedimentos de contratação e execução da obra foram feitos de forma transparente. Além disso, a empresa contratada foi a que ofereceu o menor preço pelo serviço — destacou Knaesel.
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ALO Imprensa
Fonte: DC - Foto: Ricardo Duarte
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