Na quinta audiência pública realizada na noite de quinta-feira, 13/05, no salão da Paróquia São Joaquim, o que era para ser a última participação dos delegados e a apresentação das propostas para serem enviadas à Câmara Municipal, não passou de local para reclamações e mal entendidos. Após um breve histórico sobre as discussões do Plano Diretor, apresentado pelo Professor Rui Baracellos, o delegado do bairro Areias da Palhocinha , tomou a palavra para dizer que a coordenação errou na estratégia de divulgação da audiência, pois o público que ali estava não representava de forma nenhuma a grandeza do momento.
O Arq. Marlos Hardt, responsável pela empresa contratada para fazer as adequações no Plano Diretor, Consórcio Hardt Engemim, fez uma breve explanação sobre todo o processo e salientou que o município de Garopaba tem um diferencial, que é a preocupação com a sustentabilidade, alicerçada nas questões ambientais, sociais e econômicas, muito bem aceita por toda a comunidade.
Ele enfatizou que todo o processo que envolve as adequações do plano resultaram em um grupo de sete leis que serão enviadas à Câmara Municipal, juntamente com um documento de 300 páginas, que não esta fechado, e ainda cabe alterações antes de ser entregue para a análise dos vereadores. Disse ainda que mesmo na fase de discussões no legislativo ainda caberá alterações.
De acordo com o Arq. Marlos, por ser muito complexo todo este projeto, as vezes é de difícil entendimento por parte de setores da população. Ele ressaltou que a finalização das propostas e as alterações solicitadas pela comunidade serão debatidas e, se necessário, novas oficinas e audiências poderão ocorrer. Na próxima semana haverá reunião dos delegados para continuarem as discussões e análises do plano diretor.
Apesar do pequeno público, seis vereadores participaram atentamente da audiência pública. Eles estão se preparando para discutir, em breve, o Plano Diretor no legislativo.
Opinião
O que podemos tirar da quinta audiência pública é que há muita falta de informação e dúvidas dos próprios delegados, que ainda fazem perguntas do tipo:”Qual será o tamanho do lote?”, Qual o é o recuo permitido?, Que áreas serão protegidas e as que podem receber loteamentos?”.
Penso que se não houver uma atenção maior com as discussões na base da comunidade, o executivo e o legislativo poderão ter sérios problemas se aprovarem este plano que ai esta em fase de finalização.
ALO Imprensa
Fotos: ALO Imprensa
Prezado Andre...acho q nao foi por falta de informação...pois lembro q estas audiencias começaram eu ainda risidia ai em 2006, e o desinteresse das pessoas era muito grande...as comunidades nao se doam, falta a cultura de PRESENÇA,PARTICIPAÇÃO E CONCIENCIA DE Q SEM A PARTICIPAÇÃO DA COMUNIDADE NADA VAI ADDIANTE, FUI UM DOS FUNDADORES DA AMOCAD...e as dificuldades eram muito grandes ninh=guem queria participar ai no C.Duna, mas nao saiam dos Clubes de Futebol Campinense e Limeira, mas LUTAR PELAS MELHORIAS NO BAIRRO NEM PENSAR...- jader martins.-
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