Os partidos aliados fecharam questão em torno da proposta do governo. A exceção é o PDT. Destacado por Dilma para costurar os acordos com os parlamentares da base, Vacarezza conversou nesta terça com Paulinho, que pede um mínimo de 580 reais. Mais uma vez, não conseguiu convencê-lo.
Nos bastidores, o governo admite negociar até 550 reais. O sindicalista afirma que a diferença é insuficiente. “Com cinco reais só dá para tomar dois copos de pinga”, disse o deputado Paulinho da Força.
Oposição
Na trincheira, PSDB e DEM reagem. O líder dos tucanos no Senado, Alvaro Dias (PSDB-PR), afirma que a bancada irá defender um mínimo de 600 reais. "Há espaço, sim, para um salário mínimo melhor. O governo tem outras áreas a cortar", declara. Ele reconhece que a postura do partido pode ser apenas simbólica, já que a maioria governista deve conseguir a aprovação do valor de 545 reais.
O presidente da Câmara, Marco Maia (PT-RS), não se opõe à manobra regimental para a aprovação célere do projeto de lei. "Aqui não existe manobra jurídica. Existe o regimento da casa. Todos os partidos podem se utilizar do regimento para votar ou não votar matérias". Ele se reuniu com a presidente Dilma nesta terça, mas garante que o mínimo não foi tema do encontro.
Tanto a oposição quanto parlamentares do PDT acham pouco provável que o Congresso coloque em votação o novo valor do mínimo já nesta terça-feira, como promete Vaccarezza.
Fonte: Veja Online
Foto: José Cruz / Agência Brasil
Edição: ALO Imprensa
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