Os professores da rede estadual de educação em Santa Catarina vão se manifestar nesta quinta-feira para exigir a implementação do piso nacional no Estado. Em Florianópolis e São José, as atividades devem ser paralisadas. Nas demais escolas, as aulas terão 30 minutos.
O STF - Supremo Tribunal Federal, determinou o valor do piso nacional em R$ 1.187,14, e declarou que este valor é para o vencimento inicial. A divergência estava no significado dos termos: os governos entendiam o piso como salário mínimo da categoria, enquanto os sindicatos exigiam o valor como o salário inicial no plano de carreira do professor. O STF julgou a favor dos professores.
A lei foi sancionada em 2008 e contestada por governadores de Santa Catarina, do Mato Grosso do Sul, do Paraná, do Rio Grande do Sul e Ceará. Em Santa Catarina o salário base é de R$ 609,00, e a categoria estadual exige que o valor para a carga horária para 40 hs semanais eja de R$ 1.587,87, conforme acrodo com o Conselho Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE).
Veja o cronograma das ações que os professores pretendem realizar:
POR QUE A PARALISAÇÃO?
Faz parte da campanha dos professores do Estado, que exigem a implementação do piso nacional da categoria (considerado constitucional pelo Supremo Tribunal Federal em abril).
CALENDÁRIO DOS PROTESTOS
Quinta-feira
- Paralisação nas escolas das regionais de Florianópolis e São José. Nas demais escolas da rede estadual, as aulas devem ser de 30 minutos.
- Três encontros regionais: em Joinville (das regionais do Vale e do Norte), Florianópolis (Grande Florianópolis e Sul) e Chapecó (Meio-Oeste, Oeste e Extremo-Oeste).
9 e 10 de maio
- Aulas de 30 minutos, com debates sobre a paralisação nacional do dia seguinte. Entre as discussões estará o Plano Nacional da Educação e a implementação do piso nacional.
11 de maio
- Último dia para o governo do Estado apresentar a proposta de implementação do piso. Se a proposta não for feita ou se ela não agradar a categoria, há possibilidade de greve geral.
Fonte: DC Online
Imagem: Google
Edição: ALO Imprensa
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