22 de mar. de 2011

Em palhoça PM tem o mesmo efetivo de 30 anos atrás

O número de mortes com causas violentas voltou a crescer em Palhoça. Enquanto durante todo o ano de 2010 foram registrados 38 assassinatos, nos primeiros 80 dias de 2011, foram contabilizados 19 homicídios. A metade deles, segundo o comandante da Polícia Militar do município, major Paulo Sérgio, seria motivado pelo tráfico de drogas na região.

Os bairros Caminho Novo e Frei Damião são os locais de maior atrito entre traficantes e onde ocorrem a maioria dos extermínios.

O mesmo efetivo de 30 anos atrás

A disputa pelo comando do tráfico de drogas tem se acentuado nos últimos meses e apontado pela Polícia Militar como fator para os crimes. “Sabemos que são duas famílias que disputam território no Caminho Novo”, diz o comandante da Polícia Militar do município, major Paulo Sérgio, lembrando que não adianta a polícia prender e a Justiça soltar. Ele enfatiza que combate à criminalidade existe, mas que o principal problema da violência não só em Palhoça como em todo o Estado e País é a impunidade.

Paulo Sérgio cita o caso de um adolescente de 14 anos detido por assalto no Caminho Novo. “Ele ficou uma noite na delegacia, foi liberado e assassinado 48 horas depois”, recorda. O comandante acredita que a queda nas ocorrências seja uma realidade nos próximos meses. “O pico foi nos primeiros 60 dias. Em março temos apenas dois homicídios registrados”, aponta.

E empenho não falta para a corporação no combate à violência, apesar da defasagem no efetivo. Em Palhoça são 193 homens para 137 mil habitantes, o mesmo efetivo que tinha há 30 anos. Ou um policial para cada 709 habitantes. Nesse período, a população de Palhoça cresceu em mais de 100 mil habitantes.


Fonte ND Online
Foto: Washington Fidélis
Edição: ALO Imprensa 

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