Em 2009, só para se ter uma ideia, foi aprovada uma lei na Assembleia Legislativa determinando apoio psicológico permanente aos policiais militares. Luxo? Claro que não. Diante do episódio ocorrido com um praça em Joinville, que “surtou”, revela-se a necessidade de adotar esse tipo de tratamento localizando com antecedência qualquer situação de distúrbio e estresse.
O então governador Luiz Henrique da Silveira vetou a lei. Ou seja, atendimento psicológico uma vez por ano por intermédio de uma palestra. Fato isolado ou não, a situação é delicada.
Mas não fica só nisso os problemas graves na PM. Hoje, são 10,6 mil policiais. Seria necessário o dobro para atender o Estado. Tem muita gente trabalhando de forma desumana para garantir um salário um pouco melhor. Um terço é corresponde a hora extra, vale-alimentação e adicional noturno. O outro um terço é o abono, onde os praças receberam R$ 250 e os oficiais R$ 2 mil. E o um terço restante representa o vencimento. Tem soldado pedindo para dobrar, inclusive, doente. Só assim ganha um pouco mais para sustentar a família. Não dá para garantir a segurança pública sem o reconhecimento e a valorização desses servidores que colocam diariamente a vida em risco.
Já passou da hora de repensar a segurança pública em Santa Catarina.
Fonte: ND Online / Paulo Alceu
Imagem: Google
Edição: ALO Imprensa
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