31 de mar. de 2011

Reuniões quinzenais estão definindo futuro da Igreja Matriz de Garopaba


Após alguns encontros para tratar da restauração da Igreja Matriz de Garopaba, uma comissão foi formada a fim de cuidar de todos os detalhes até que sejam realizadas as tão esperadas obras.
   
Os integrantes desta comissão dividem-se entre os representantes da Paróquia São Joaquim e Ação Social - Joaquim Oliveira, José Ricardo da Silva e Pe. Alceoni Berkenbrok – e da Prefeitura – vice-prefeito, Ildinho Lobo, e Wagner Nascimento, da Fundação Municipal de Cultura.

O coordenador da comissão, Joaquim Oliveira, explica que o processo de restauração deverá passar por três etapas, que são a emergencial, estrutural e histórica. “Para que a gente possa fazer este processo de restauração, em primeiro lugar nós precisamos adequar o estatuto da Ação Social para poder captar recursos”, enfatiza.

Auxiliando nesta reformulação e, inclusive, indicando caminhos para melhor agilizar a situação, Pe. Chico, que por muito tempo foi Pároco da cidade, esteve presente em um encontro no começo de fevereiro, no município. Por telefone ele falou que a alteração do estatuto não impede a continuidade dos procedimentos.

- “Tem que ser elaborado o processo de restauração, depois tem que buscar os recursos. Os recursos normalmente só vêm através de uma instituição de cunho social. Então a elaboração do projeto não depende da reformulação do estatuto”, acrescenta Pe. Chico.

A partir do primeiro passo, Joaquim Oliveira acentua que as obras se estenderão, inclusive, para o salão paroquial. Os engenheiros devem explicar todos os procedimentos a serem realizados as lideranças comunitárias, “para que a gente possa ter uma reforma, com um proveito que seja realmente útil à comunidade e não algo pensado pelo engenheiro que não seja para uso adequado comunitário”, complementa.

Segundo Joaquim, a Prefeitura fará contato com o DEINFRA, organizará outra reunião com o órgão, para adequação do projeto, e arrecadará recursos, ou parte deles.

A comissão pretende contatar a mesma empresa que fez a restauração da Catedral Metropolitana de Florianópolis, por indicação do Padre Chico. O ex-pároco de Garopaba falou que a caminhada será longa, fazendo comparação com a Igreja da capital.

- “Restauração é diferente de reforma. Reforma a gente faz do jeito que quer e restauração depende de aprovação dos órgãos do patrimônio do estado. A Igreja de Garopaba é Patrimônio Estadual, então depende da aprovação dos órgãos do patrimônio do estado, Fundação Catarinense de Cultura, que deve aprovar o projeto”, enfatiza.

Para as obras emergenciais a Igreja pretende arrecadar os valores independentemente, conforme explica Joaquim, e para isso conta com a colaboração das comunidades.

Joaquim Oliveira, enquanto coordenador da Comissão da Restauração da Igreja Matriz pretende concluir a restauração até o término de sua gestão na Ação Social.

- “Com certeza nós vamos tratar de cada detalhe com todos os cuidados, para que as coisas sejam feitas da melhor maneira possível”, finaliza.

Fonte: www.garopabafm.com.br / Heloiza Abreu da Silva
Foto Maurício Dapper

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